Atualizações na Arquitetura
Atualização da Arquitetura da Solução
Na seção da arquitetura inicial, foi apresentada uma proposta para a estrutura da solução no estágio inicial do projeto. No entanto, com o avanço do entendimento das necessidades do sistema e a inclusão de novas funcionalidades, tornou-se necessária a atualização da arquitetura. A principal motivação para essa reestruturação foi a introdução do drone como fonte automatizada para a coleta de imagens.
A arquitetura atual foi reorganizada em três blocos principais: front-end, servidor e dispositivos de captura de imagens O front-end abrange toda a interface com a qual o usuário interage, destacando-se os seguintes módulos: envio de imagens — sejam capturadas pelo drone ou por outros dispositivos —, visualização de relatórios gerados e acesso ao sistema de alertas em casos críticos. Além disso, o sistema permite a auditoria de casos em que a predição apresenta resultado inferior ao esperado.
O servidor foi segmentado em três módulos independentes:
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API: responsável pela mediação das requisições e pelo armazenamento dos dados;
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Modelo: executa o processamento das imagens e a análise por meio de inteligência artificial;
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Geração de Relatórios: organiza os resultados de forma compreensível para o usuário final.
Todos os módulos do servidor se conectam a uma base de dados central, que funciona como repositório unificado das informações do sistema. Nesse sentido, adoção do Supabase justifica-se pelas suas capacidades de versionamento de esquema da base de dados através e pela sua flexibilidade de execução local. Complementarmente, o ngrok é empregue para expor de forma segura a porta da base de dados local à internet. Dessa forma, a atualização da arquitetura se deu principalmente por esses dois fatores.
Portanto, a atualização da arquitetura proporcionou avanços nos aspectos de integração, automação e organização do sistema, com enfâse para a integração de drones na coleta de imagens. Assim, essas mudanças são essenciais para a continuidade e evolução do projeto.
Atualização da Arquitetura da Informação
Anteriormente, a arquitetura da informação era composta por um fluxo de inspeção segmentado em três etapas principais: inserção de metadados, upload de imagens e análise técnica. O preenchimento dos metadados (local, data, observações) e o envio das imagens eram realizados manualmente pelo usuário. Além disso, não havia integração com APIs para armazenamento centralizado das informações, o que limitava a escalabilidade e dificultava a persistência estruturada dos dados. A visualização de relatórios era possível com opções básicas de download, sem a disponibilização de um histórico consolidado das inspeções anteriores.
Com a arquitetura atualizada, o fluxo da funcionalidade de "Nova Inspeção" foi completamente reestruturado, passando a ser dividido em três etapas principais: inserção de metadados, upload das imagens e validação automatizada. No entanto, a nova solução passou a integrar APIs específicas para o armazenamento eficiente das informações em banco de dados. Além disso, para garantir a confiabilidade dos resultados, a arquitetura contempla um mecanismo no qual as imagens são encaminhadas para análise manual por técnicos em casos em que o sistema identifica baixa acurácia nas previsões do modelo. Por fim, a interface de relatórios foi aprimorada com a inclusão de um histórico de inspeções, permitindo acesso contínuo e organizado aos registros anteriores.