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Matriz de Riscos

A Matriz de Riscos é uma ferramenta essencial para o gerenciamento proativo de riscos do projeto. Ela permite a identificação, análise e priorização dos riscos com base em sua probabilidade de ocorrência e impacto no projeto.

Porque a matriz de riscos foi feita?

Aqui estão alguns motivos pelos quais é importante utilizar essa ferramenta:

  • Identificação de Riscos: A matriz de riscos ajudou a identificar os riscos potenciais no projeto. Isso envolve considerar tudo que pode dar errado, o que é fundamental para a preparação e planejamento eficazes, assim minimizando impacto dos riscos no projeto.

  • Avaliação de Riscos: Após identificar os riscos, a matriz permite avaliá-los em termos de probabilidade de ocorrência e impacto potencial caso ocorram. Esta avaliação ajuda a entender quais riscos precisam de mais atenção e recursos para sua mitigação, assim conseguindo priorizar os riscos mais impactantes.

  • Planejamento de Mitigação: Com uma clara compreensão dos riscos mais importantes, é possível desenvolver estratégias específicas para mitigá-los. Isso pode incluir ações preventivas ou planos de contingência para lidar com os riscos caso eles se materializem.

  • Comunicação: A matriz de riscos serviu como uma ferramenta fundamental de comunicação para informar os desenvolvedores sobre os riscos identificados, suas prioridades e as medidas de controle planejadas. Isso é crucial para garantir transparência e suporte na gestão de riscos no projeto.

  • Monitoramento e Revisão: A matriz de riscos não é uma ferramenta estática; ela foi revisada e atualizada regularmente à medida que novas informações surgem e o ambiente muda. Isso ajuda a manter o gerenciamento de riscos relevante e eficaz ao longo do tempo.

Figura 1 - Matriz de riscos

Matriz de Riscos

Fonte: Elaborado pela equipe SugarZ3ro

Legenda de Cores

  • Vermelho: Ameaças com alta probabilidade e alto impacto.

  • Amarelo: Ameaças/Oportunidades com probabilidade moderada.

  • Verde: Oportunidades com probabilidade baixa e impacto positivo no projeto.

Ameaças

1. Insuficiência de dados para treinamento

  • Probabilidade: Muito Alta (90%)
  • Impacto: Muito Alto
  • Ação Preventiva: Avaliação das fontes de dados e parcerias para aquisição.
  • Plano de Contingência: Técnicas de data augmentation e métodos de aprendizado semi-supervisionado.

2. Perda de conexão do robô durante a execução

  • Probabilidade: Alta (70%)
  • Impacto: Muito Alto
  • Ação Preventiva: Testes de estabilidade de conexão e protocolo de reconexão automática.
  • Plano de Contingência: Implementação de controle autônomo de contingência.

3. Rodas do robô aderem melado

  • Probabilidade: Moderada (50%)
  • Impacto: Alto
  • Ação Preventiva: Revestimento antiaderente e sistema de limpeza para rodas.
  • Plano de Contingência: Manutenção periódica e inspeção das rodas.

4. Robô derrete durante o processo

  • Probabilidade: Baixa (30%)
  • Impacto: Muito Alto
  • Ação Preventiva: Seleção de materiais resistentes ao calor e monitoramento de temperatura.
  • Plano de Contingência: Sistema de refrigeração ativa ou rotas de fuga.

5. Roda do robô furar durante a execução

  • Probabilidade: Muito Baixa (10%)
  • Impacto: Moderado
  • Ação Preventiva: Uso de materiais de alta durabilidade e testes de resistência.
  • Plano de Contingência: Kits de reparo rápido e rodas sobressalentes disponíveis.

Oportunidades

1. Aumento da produção de melaço e redução do uso de água

  • Probabilidade: Moderada (50%)
  • Impacto: Baixo
  • Ação: Otimização do processo produtivo e estratégias de conservação de água.
  • Monitoramento: Análise regular dos indicadores de produção e consumo de água.

2. Expansão do projeto de TRL3 para TRL7

  • Probabilidade: Baixa (30%)
  • Impacto: Moderado
  • Ação: Planejamento detalhado para atingir os requisitos de TRL7.
  • Monitoramento: Revisões periódicas do progresso em relação aos marcos estabelecidos.

3. Redução dos custos de eletrônica e identificação de 100% das impurezas

  • Probabilidade: Muito Baixa (10%)
  • Impacto: Muito Baixo
  • Ação: Pesquisa por tecnologias custo-efetivas e aprimoramento de sensores.
  • Monitoramento: Avaliação contínua do mercado e testes de desempenho dos sensores.