Matriz de Risco
Introdução
A matriz de riscos é uma ferramenta essencial na análise de negócios, organizada em forma de tabela onde os riscos são listados nas linhas, e os impactos e probabilidades são definidos nas colunas. Então, ao preencher as células da matriz com informações sobre a gravidade do risco (impacto) e a probabilidade de ocorrência, a organização consegue identificar os riscos mais críticos e aqueles que requerem maior atenção e alocação de recursos para serem gerenciados. Essa ferramenta é fundamental na avaliação e gestão de riscos em projetos ou implementações, pois uma matriz bem elaborada permite à equipe priorizar os riscos mais críticos, facilitando a implementação de medidas preventivas e corretivas adequadas para reduzir os possíveis impactos negativos. Com base nas particularidades da equipe e do projeto em questão, a seguir apresenta-se uma análise de riscos específica para esta solução:
Descrição dos riscos
Também, disponibiliza-se a transcrição dos textos inseridos na matriz:
Ameaças:
- Sistema atual inutilizável (refazer tudo do zero)
- Mudança de requisitos por parte da CPTM durante o desenvolvimento
- Dificuldade na integração com sistemas legados da CPTM
Riscos reais:
- Custo elevado de infraestrutura para suportar milhares de usuários simultâneos
- Problemas de desempenho em devices antigos
Plano de ação em relação aos riscos
Com base nos riscos identificados, foi elaborado um plano de ação para mitigar os possíveis impactos negativos e aumentar a resiliência do projeto:
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Sistema atual inutilizável (refazer tudo do zero): Realizar uma avaliação técnica aprofundada no início do projeto, com definição clara de escopo mínimo viável (MVP) para garantir entregas mesmo em caso de necessidade de reconstrução completa.
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Mudança de requisitos por parte da CPTM durante o desenvolvimento: Estabelecer rotinas de alinhamento frequente com os stakeholders e adotar práticas ágeis de desenvolvimento, facilitando adaptações contínuas de forma controlada.
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Dificuldade na integração com sistemas legados da CPTM: Investigar e documentar antecipadamente os sistemas envolvidos. Planejar integrações modulares e criar protótipos de integração para identificar possíveis barreiras técnicas o quanto antes.
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Custo elevado de infraestrutura para suportar milhares de usuários simultâneos: Adotar uma arquitetura escalável baseada em nuvem, priorizando serviços serverless e práticas de otimização de recursos para reduzir custos operacionais.
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Problemas de desempenho em devices antigos: Definir requisitos mínimos de hardware e realizar testes de performance em dispositivos de baixa capacidade, implementando práticas de otimização de código e consumo de recursos.
Conclusão
A elaboração desta matriz de riscos permite à equipe antecipar possíveis dificuldades e definir estratégias preventivas para garantir o sucesso do projeto. Ao adotar práticas de mitigação claras e um monitoramento contínuo dos fatores de risco, aumenta-se a capacidade de resposta a imprevistos e assegura-se maior qualidade e confiabilidade na entrega do aplicativo para a CPTM.
Além disso, o projeto se configura como uma oportunidade significativa de crescimento técnico para a equipe, com o aprendizado de novas tecnologias e o fortalecimento do relacionamento institucional, fatores que contribuem para o sucesso não apenas deste projeto, mas também de futuras iniciativas.